quinta-feira, 23 de julho de 2009

Mas eu sempre fiz assim!

Mas eu sempre fiz assim!

Avaliando friamente o mercado brasileiro, as empresas vêm sofrendo um verdadeiro "terremoto" em seus princípios e conceitos de gestão, na busca por maior competitividade no mercado.

A obrigatoriedade de se adequarem às novas exigências da realidade empresarial coloca em xeque-mate os vícios administrativos que vêem sendo passados de pai para filho. Mas como mudar após 20, 30 ou 40 anos de práticas administrativas arcaicas e comprovadamente ineficientes nos dias de hoje?

Deixar o antigo decadente, a tradicional "zona de conforto", e se lançar ao novo desconhecido é um passo importante, porém de grande incerteza, afinal a mudança traz sempre a dúvida , o medo. Mas, com essas mudanças reais de comportamento dos clientes e do mercado, ignorar o fato da necessidade de mudar, com certeza é mais perigoso e se assemelha com um atestado prematuro de óbito empresarial.

Analise cada um dos tópicos abaixo e procure identificar se isto acontece dentro de sua empresa :

- Idéias enraizadas em métodos que deram certo no passado;
- Falta de um planejamento estratégico de médio e longo prazo;
- Política feudal;
- Processos absolutamente informais nas tomadas de decisão;
- Inexistência total ou parcial de treinamento ou processos de melhoria dos funcionários;
- Centralização do poder na figura do chefe, dono ou gerente;
- Ações baseadas no "achismo";
- Informática utilizada apenas para o "básico" (isso quando existe);
- Canal ineficiente e ineficaz de comunicação dentro e fora da empresa;
- Ausência de investimentos em Mídia;
- Indecisão;
- Exclusão dos funcionários no processo de tomada de decisão;
- Postura de "bombeiros" ou "quebra-conserta".

Se você respondeu positivamente a muitos desses tópicos, significa que a competitividade da sua empresa não "anda bem das pernas". Com certeza, todo empresário não quer ser micro, pequeno ou médio para sempre, e mais, ninguém pensa em falir, portanto mudar ainda é o melhor caminho.

É preciso estar consciente de que o mercado esta exigindo demais e cada vez exigirá ainda mais profissionais que tenham a capacidade de repensar todos os dias a sua postura, quais os caminhos que devem ser seguidos e sobretudo desenvolver e aprimorar a capacidade de visualizar ameaças a serem contornadas, aliviadas ou eliminadas e oportunidades a serem aproveitadas no presente e no futuro.

Mudar é imprescindível, é preciso revolucionar mas sempre de forma planejada e consciente para evitar o máximo de tropeços possíveis.

As oportunidades existem para quem é rápido e ágil no gatilho, quem enxerga depressa quais as providencias devem ser tomadas para proporcionar a vantagem competitiva, então mãos a obra, afinal as palavras de ordem no mercado de hoje são competência e inteligência.

No entanto, é um direito de todos achar tudo isso uma grande e enorme bobagem.

Se acontecer isso, a concorrência agradece.

EDSON LOBO é jornalista com formação em Administração de Marketing. É consultor de empresas na área de Comunicação Empresarial e Imagem.
edson_lobo@hotmail.com

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