quinta-feira, 23 de julho de 2009

A paixão pelo trabalho traz lucros

A paixão pelo trabalho traz lucros. Isso é o que um crescente
Quem ama o que faz, engorda o lucro da empresa e cresce!

número de pesquisas tem apontado, ou seja uma cultura organizacional que inspira
paixão resulta em um melhor serviço ao cliente, mais lucro e maior valor para os
acionistas.



A ênfase na forte relação que existe entre a gestão do capital
humano e a receita da empresa atraiu a atenção de executivos de outras áreas,
além do departamento de Recursos Humanos. Uma vez que foi possível notar a
relação entre funcionários altamente motivados e a performance financeira da
empresa, muitos executivos e gerentes querem descobrir como instigar paixão em
seus funcionários.



"Os funcionários engajados, geralmente, recebem a afirmação de que
são seres humanos que trabalham com amigos em uma comunidade", nota Michael
Echols, vice-presidente de iniciativas estratégias da Bellevue University e
autor de Competitive Advantage from Human Capital Investments (Vantagem
Competitiva a partir de Investimentos em Capital Humano - ainda sem tradução
para o Português).



Jennifer Rosenzweig, diretora de práticas globais para
funcionários, do Carlson Marketing Worldwide, acrescenta que a paixão não é
sustentável sem um suporte da empresa. "O engajamento positivo significa que
você tem uma cultura vibrante e saudável, em que as pessoas trazem o melhor de
si para o trabalho, todos os dias", diz ela.



O apoio necessário para manter uma cultura favorável aos
funcionários é uma prioridade no SAS Institute, empresa que está quase no topo
da lista das melhores empresas para se trabalhar, segundo o ranking da Fortune.



Antes de entrar na maior empresa privada de software do mundo, há
quatro anos, Rob Taylor, gerente de software da SAS, trabalhou em uma empresa
com uma cultura organizacional típica: os funcionários costumavam evitar
solicitações para ajudar outros colegas, por estarem atarefados, mesmo que a
solicitação de assistência fosse relacionada a questões de clientes.



Na SAS, Taylor tem a oportunidade de interagir regularmente com um
grande número de funcionários também em situações informais, como na academia de
ginástica da empresa, quando vai deixar seu filho na escola infantil da
companhia, nas partidas de futebol do horário de almoço, nos eventos sociais da
empresa e até mesmo no café que o CEO promove duas vezes por mês.



"Todas essas interações incentivam relacionamentos pessoais com
outros funcionários", explica Taylor. "Assim, quando recebo o telefonema de
alguém me solicitando ajuda, não preciso ficar imaginando quem é essa pessoa. Em
vez disso, me lembro "ele estava na academia comigo outro dia".



Taylor enfatiza que, dessa maneira, ele se sente muito mais
inclinado a separar algum tempo em sua agenda para colaborar com um funcionário
que precise de suporte técnico para resolver o problema de algum cliente.



O investimento realizado para manter a paixão dos funcionários
pelo trabalho está dando retorno para a SAS. Enquanto no setor de software a
taxa de turnover (rotatividade de funcionários) é estimada em torno de 15% a
20%, o turnover da SAS nunca passou de 5%.



Os resultados de investir nos funcionários vão além do aumento da
satisfação do cliente e da diminuição do turnover. Pesquisas apontam que os
investidores acreditam na importância de culturas corporativas saudáveis.



Em outras palavras, empresas que cultivam a paixão pelo trabalho em seus funcionários podem atrair mais investimentos, e aumentar o valor de suas ações.

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